Que melhores férias se podem fazer do que a nossa própria lua-de-mel, uma viagem de sonho que queremos compartilhar com quem escolhemos para dividir toda a nossa vida. E que melhor ambiente para esse momento do que um lugar tão sedutor como este . . . o arquipélago das Maldivas.
Foi assim que nos pusemos ao caminho, num voo de quase 10 mil km até à cidade de Malé. Íamos passar pouco mais de uma semana, aproveitando as praias de areia branca que formam o território das Maldivas, com as águas transparentes e quentes do Índico, pintadas de um azul-turquesa quase ofuscante.
Mas queríamos também aproveitar para fazer uma semana completa com mergulhos diários, que dariam uma dimensão muito especial a esta viagem, pois não é com frequência que encontramos um fundo do mar tão extraordinário como este.
A República das Maldivas é um pequeno país insular localizado em pleno Oceano Índico, a Sudoeste do Sri Lanka e da Índia. É constituído por 26 atóis onde emergem quase 1200 ilhas, das quais apenas cerca de 200 são habitadas, mas, mesmo essas, a maior parte não tem qualquer povoação local residente. Funcionam apenas como ilhas-hotel, totalmente ocupadas e geridas como resorts, e muitos deles são bastante luxuosos e aproveitam convenientemente estas águas fantásticas, criando bungalows de alto luxo, sobre estacas de madeira, que avançam pelo mar adentro.
A ilha do nosso hotel ficava a 100 km de Malé e, por isso, fizemos toda a viagem em hidroavião, percorrendo essa distância a baixa altitude . . . e foi um enorme o privilégio, ter podido sobrevoar aqueles locais extraordinários, com paisagens que quase nos pareciam irreais.
O voo durou cerca de uma hora, apenas com algumas amaragens para deixar passageiros, até chegarmos ao nosso hotel . . . a nossa ilha, a escolhida de entre todo um país de mil ilhas, aquela que seria o nosso porto de abrigo e o palco do nosso encantamento.
Carlos Prestes
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