Quem visita os Açores e gosta de mar, como nós gostamos, não deverá perder a oportunidade de explorar aquele oceano tão azul que banha as várias ilhas do arquipélago.
Pode ser só um mergulho nas águas tépidas de uma das praias de calhaus ou de areia negra. Ou um simples passeio de barco que nos leve ao longo da costa, para melhor apreciarmos os contrastes cromáticos que se assinalam entre o mar e a terra. Ou podemos ir mais longe, a caminho do horizonte, na busca das espécies de baleias que ali vivem ou por ali passam nos seus trajetos migratórios.
Mas há ainda a possibilidade mais intrusiva de mergulharmos naquelas águas, mais profundas ou só à superfície, tentando observar o mundo azul que ali se revela.
Foi de um pouco de tudo isso que surgiu esta magnifica imagem captada na ilha de São Miguel pela minha filha Beatriz, num encontro feliz com um grupo enorme de Golfinhos Atlânticos, sempre curiosos e brincalhões, saltando e rodopiando em torno da embarcação onde nos encontrávamos.
A interação foi tão natural e tão surpreendente que nos deixou excitadíssimos com todo aquele bailado com que nos receberam. Permanecemos o tempo que nos deixaram e teve de ser o skipper a pedir que regressássemos, porque havia ainda um longo caminho de volta até ao porto.
Mas os golfinhos não quiseram saber, não se afastaram nem pararam com as suas tropelias, pareciam estar divertidos e sem a menor intenção de nos abandonar.
E quando a despedida se tornou inevitável e tivemos de partir, ficou-nos uma sensação estranhamente nostálgica, como miúdos na ressaca de um dia de aventuras... de uma aventura inesquecível naquele admirável mundo azul.
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